quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Mente Sã




Perco-me muitas vezes no tempo
Acordo sem saber por onde andei
Navegando na solidão dos pensamentos
Ao encontro da minha própria luz.

Será esta uma forma de demência
Que crepita na minha mente
Ao ponto de me deixar extasiado no tempo
Entre a realidade e a fantasia.

Viajando no reino da utopia
Nas sombras mortas do passado
Neste presente insano
Que me deixa a deriva, no meio do nada
Apenas pontos cintilantes num céu sem cor
Num brilho sem alegria, de uma lua adormecida.

Procuro entender o passado, sem fugir deste presente
Num latejar constante do coração adormecido
Numa loucura imperfeita de uma mente retalhada
De ilusões vividas, de erros cometidos
Num passado que não volta, na loucura de uma mente sã
Na atrocidade desta vida.
(Gaspar Oliveira)

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