Não
lamentes os teus desencantos
Enxuga
as lágrimas e sorri
Poderá
neste mundo haver
Quem
te queira ver infeliz.
A
inveja esconde-se na sombra
É
matreira, traiçoeira
Veste
pele de cordeiro
Manhosa
raposa silenciosa.
Com
um sorriso no rosto
Trás
na mão um punhal
Que
por trás te vai cravar
Quando
as costas, virares
A
inveja tem muitos rostos
Alguns
parecem angelicais
Mas
na hora da verdade
São
feras bravas indomáveis
Tem
cuidado com o que escreves
Muito
mais com quem tu falas
A
inveja não tem nome
Pode
estar em qualquer mortal.
(Gaspar
Oliveira)