quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Cheiro das rosas





Nesta manhã de outono
Passeio pelo jardim
Banhado pelo rio Mondego
Nesta cidade que amo.

Sinto o cheiro das rosas
Que o verão já levou
Tudo vira saudade…

O banco de madeira, gasto pelo tempo
Hoje vazio, sem ti…
Coberto de folhas amareladas
Num vermelho cor de paixão.

Os plátanos perderam suas vestes
Os lírios parecem chorar
Lágrimas de orvalho cristalinas
Nesta manhã fria de outono.

Sigo o meu caminho
Sem olhar para trás
Apenas a saudade permanece em mim
Do cheiro das rosas
Dos olhos que um dia vi sorrir
Dos beijos que o tempo levou.
(Gaspar Oliveira)

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