domingo, 27 de maio de 2012
Borboleta
Borboleta de varias cores
Asas frágeis, multicolores
Borboleta de magia e amor
O teu reino são as flores.
Flores lindas e cheirosas
Neste jardim encantado
Onde tu linda menina
Suspiras pelo teu amado
Cai uma lagrima na terra
Lagrima de tanta emoção
A saudade invade- te a alma
E reflete-se no teu coração
Esse teu coração triste e magoado
Que não esquece o passado
E neste presente constante
Voas na tua imaginação.
Voas ao sabor do vento
Como uma borboleta encantada
E entre flores e saudades
Voas para a tua liberdade.
(Gaspar Oliveira)
Eternamente
Se eu morrer, sem contigo viver
Este amor que cada dia floresce mais
Não fiques triste nem chores
Recorda-me com alegria e sorrisos
E lembra-te que alguém te amou
Como nunca amou ninguém
Não venhas colocar flores
E teus olhos derramarem lagrimas
Numa campa fria e sombria
Vem antes me declamar
Versos de amor e cantar
E quando te fores embora
Não olhes para traz com tristeza
Segue o teu caminho sorrindo
Ao teu lado vou sempre estar
Poderei ser uma nuvem
Uma folha a pairar no ar
Mas sei que vou ser o vento
Para ao teu ouvido soprar
E te dizer bem baixinho
Continuo a te amar…
(Gaspar Oliveira)
Menina
Quero contar-te um segredo
Que não consigo guardar
Quero partilhar contigo
Um segredo de encantar
Se tu me quiseres escutar
Eu contigo vou partilhar
Nesta noite de magia
O meu segredo vais adorar
Era uma vez uma menina
Com uma voz de encantar
Os olhos cor de mel
Lábios desenhados a pincel
Essa menina bonita
Por quem me apaixonei
Vivia num” castelo”
Mas não era filha do rei
A sua maior beleza
Era o seu enorme coração
A todos dava um sorriso
E a ninguém negava um pão
Sorria de felicidade
Vivia com alegria
Na sua simplicidade
A todos dava um bom dia
Esta menina bonita
Que a sete meses conheci
Transformou a minha vida
Quem me dera tê-la aqui
Mas a ti querida menina
Quero dizer-te a sorrir
A vida tem mais encanto
Quando estou perto de ti
Este é o meu segredo
Que acabei de te contar
Obrigado linda menina
Para sempre te vou amar.
(Gaspar Oliveira)
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Saudade
Passamos a correr, não vimos ninguém
Há aves a voar, cães a rosnar, gatos a miar
Sinais luminosos, sirenes a tocar, gente a chorar
Mundo perdido, mundo desconhecido.
Uma criança a chorar, estende a mão
Ninguém a vê, um velho deitado no chão
Cama de papelão, garrafa vazia, um pão
Gritos de silêncio nas cidades barulhentas.
Som de acordeão nas ruas da ilusão
Cigana a pedir, romeno a fugir, ilusão
Bebé deitado no chão, morte no alcatrão
Surdos que ouvem, cegos que vêem.
Pessoas desconfiadas, mal-humoradas
Loucos, intelectuais, marginais, sinais
Prostitutas, calçada manchada de sangue
Policia a correr, homem triste a beber.
Cidade sem paixão, sem coração
Mortos vivos na selva da ilusão
Deambulando nas ruas da cidade
Velhos, ainda choram de saudade.
(Gaspar Oliveira)
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Apaixonada
Apaixonada pela lua
Pelos mistérios do amor
Pelo brilho das estrelas
Pelos teus olhos meu amor
Apaixonada pela vida
Pelo teu intenso olhar
Tu foste embora meu amor
De ti vou sempre recordar
Mas não vou chorar mais nesta vida
Lagrimas por quem não me amou
Tu foste embora, fiquei sozinha
Chorei lagrimas de dor, lagrimas de amor
E hoje fico olhando a lua
As estrelas a brilhar
Um dia eu fui só tua
Hoje nem quero recordar
Mas não vou chorar mais nesta vida
Lagrimas por quem não me amou
Tu foste embora, fiquei sozinha
Chorei lagrimas de dor, lagrimas de amor
(Gaspar Oliveira)
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Negra
Com o filho no regaço
Lá vai a negra para a roça
Cantando e chorando
Amarguras desta vida
Tuas lagrimas puras
São lagrimas de ternura
Que choram teus olhos
No silêncio da tua voz
Quantas vezes, te vi chorar
Quando cantavas sozinha
Caminhando pela estrada
Seguias o teu caminho.
Teu filho vai a dormir
Ao compasso da caminhada
Desta estrada que te leva
Para longe do teu amado.
Nesta longa caminhada
Percorrida todos os dias
Para a roça vais trabalhar
Negra irmã, minha amiga.
(Gaspar Oliveira)
terça-feira, 8 de maio de 2012
Incompreensão
Sais-te sem dizer adeus
Triste, magoada, choravas
Não olhas-te para traz
Que culpa tenho eu.
Pedi-te para ficar
Vamos sentar, conversar
O nosso amor não pode acabar
Mas logo começas-te a chorar
Não sei o que aconteceu
Mas um amor como o nosso
Não basta um simples adeus
A porta fechou-se, Fiquei na sala sentado
Fiquei paralisado, sem saber o que fazer
De ti, somente uma lagrima no chão
E esta dor que me aperta o coração
Só te quis dizer antes de partires
Que te amei e por ti chorei
Mas tu não me ouviste
Simplesmente… Partiste.
(Gaspar Oliveira)
Onde estas
Vou ficar sozinho a tua espera
Longe do mundo imagino-te
Tu aqui nos meus braços
Sorrindo para mim.
Mas agora já não consigo mais
Te esperar a saudade e muita
Dói-me tanto o coração
Nesta minha solidão sem ti
Procuro no espelho pelo teu rosto
Um sorriso teu de amor e paixão
Quero-te tanto ao meu lado
Amor do meu coração.
Onde estas, não sei
Vou- te procurar ate morrer
Porque um amor como este
Já mais vou poder esquecer
Procuro no espelho pelo teu rosto
Um sorriso teu de amor e paixão
Quero-te tanto ao meu lado
Amor do meu coração.
(Gaspar Oliveira)
Rosa
Rosas, flores do amor e paixão
Rosas vermelhas, cor de sangue
Rosas também elas são traição
Rosas, muitas são dadas com ilusão.
Rosas lindas, flores de variadas cores
Pequenas, grandes ou médias
Pétalas de rosas em feitio de coração
Rosa-dos-ventos, rosa do amor, rosa de dor
Rosa bravia que te apanhei um dia
E nas mãos da rosa mulher te deixei
Rosa cheirosa, rosa misteriosa
Rosa de tanta imaginação.
(Gaspar Oliveira)
Quem sou
Quero tanto ser alguém neste mundo
Que tenho medo de ser quem não quero
Quero ser ser vela de caravela
Deslizar nos mares e conquistar oceanos
Mas quem quero eu ser não sei
Talvez queira ser o que sempre fui
Uma gaivota, um galeão já não sei
Só sei que quero ser alguém não importa quem
Tento saber quem sou, mas não sei onde estou
Que faço eu aqui, à procura de quem eu sou
Pobre alma que não sabes quem és
Talvez encontre na morte a minha identidade
Mas ate la vou procurar a verdade
Quem sou já nem eu sei.
(Gaspar Oliveira)
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Coimbra
Coimbra minha cidade amada
Cidade dos meus encantos
Amores perdidos, encontrados
Lagrimas vertidas, enxugadas
Coimbra de Inês, rosas vermelhas
Banhada pelo Mondego, desflorada
Águas de saudade, que na foz vão morrer
Numa balada de amor, pobre trovador
Coimbra cidade linda, misteriosa
De quintas que vertem lagrimas
De amor e de Saudade, realidade
Coimbra, minha cidade amada.
Coimbra saudades dos teus encantos
Pelos becos capas negras a desgarrada
Ao som de copos e guitarradas
Coimbra minha cidade amada.
Coimbra onde conheci o amor e a dor
Na sereia te beijei com paixão e fulgor
Coimbra que me viu chorar na despedida
Quando te foste embora, da minha cidade querida.
(Gaspar Oliveira)
domingo, 6 de maio de 2012
Muitas horas no facebook
Com amigos virtuais
Contamos muitas histórias
Temos quintas de animais
Há jogos para todos os gostos
Julgo que ate são de mais
Do fadista ao rockeiro
Do médico ao pedreiro
Toda gente se diverte
Nesta rede social
Amigos são as centenas
Pessoas que nunca vi
Uns mandam-me abraços
Outros beijinhos com carinho
Assim se passa o tempo
Nesta teia de amizade
Muita verdade se diz
Mas também há falsidade
Mas o que importa mesmo
É vivermos na realidade.
Que nesta vida o importante
É nunca perdermos a nossa identidade.
(Gaspar Oliveira)
Sofrimento de mãe
Quem és tu mulher que choras pelos cantos
Quem és tu que veste de negro na solidão
Esta solidão que avassala o teu coração
Que sofrimento é esse que se ouve na escuridão
A tua alma sofre, o teu coração morreu
Deixas-te de ser mulher vives chorrando
Lagrimas de mãe, lagrimas de dor, lagrimas de amor
A noite sentada a lareira, pedes ao senhor
Que acabe com a tua dor e te leve nas asas do amor
É tao grande a tua dor, nesse sentimento do amor
Como é triste te ver chorrar, tu mulher honrada
Que na tua tristeza profunda, levantas as mãos ao céu
E dos teus olhos vidrados, choras pelo teu filho amado
Um filho que a doença levou, que a vida não poupou
Um filho por ti gerado e sempre muito amado
Que viste nos teus braços morrer e com ele morreu à mãe
Não há maior sofrimento, que a dor de uma mãe
Quando vê morrer seus filhos, morre ela também.
(Dedicado a minha avó)
(Gaspar Oliveira)
sábado, 5 de maio de 2012
Mãe
Mãe como te queria
Aqui pertinho de mim
Te agarrar, dar-te beijinhos
Te falar com carinho
Ao teu ouvido te dizer
Minha mãe, minha paixão
Mãe do meu coração
Sinto falta do teu sorriso
Do teu colo, do teu amor
Dos dias que me dizias
Meu amor, meu coração
Que saudades, sentem meus olhos
Desses teus olhos brilhantes
Quando a noite me davas
Com carinho e amor
O beijo de boa noite
E me chamavas meu amor
(Gaspar Oliveira)
Palavras
Silêncios, momentos, desilusões
Sentimentos, paixões, traições
Homens, mulheres, crianças
Lagrimas, sorrisos, mentiras
Vida, nascimento, morte
Tu, eu, nos, união, partida
Vida injusta, para uns
Vida feliz para outros
Conquistas, poder, ódio
Fome, sofrimento, miséria
Riqueza, avareza, inveja
Palavras são só palavras
Nesta vida de palavras
Ditas e esquecidas
Por quem as diz
Palavras são palavras
E homens são homens
Enquanto dizem palavras
A fome alastra e a miséria continua
A morte espreita, crianças morrem
Mas palavras são ditas para esconder
Esconder a realidade desta vida
Onde homens dizem palavras
Em forma de utopias para esconderem mentiras
E por momentos darem esperança à quem a não tem
Palavras lindas ditas por gente feia sem sentimentos
Palavras são palavras…
(Gaspar Oliveira)
Palhaço
Fazes rir a criançada
Mas os adultos também
Tens sapatos enormes
Um nariz em forma de bola
No peito uma flor
Que apertas com vigor
De onde saiem bolas
Bolinhas multicolores
És palhaço com alegria
Nesse mundo de fantasia
Também sabes fazer magia
E da cartola com sabedoria
Tiras mais uma alegria
Em forma de coelhinho
As vezes um pombinho
Que voa bem baixinho
E no bico leva um raminho
Raminho de paz e amizade
Palhaço triste, palhaço alegre
Tantos sorrisos vens arrancar
Mas são poucas as pessoas
Que na realidade te vêem chorar.
(Gaspar Oliveira)
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