sexta-feira, 15 de março de 2013

Suplício



Lagrimas são saudades
Que a saudade chora
Num manto invisível
De uma dor constante

Lagrimas de uma mãe
Fulminada pela atrocidade
Da crueldade da vida
Ao ver ser filho morrer
Nos braços que o fez crescer.

A vida é um desdém
Para esta pobre mãe
Numa sinfonia macabra
De dor e agonia
Na letargia do coração

O tempo vai passando
A dor é permanente
Num tempo que parou
Quando seu filho beijou
Na hora da despedida.
(Gaspar Oliveira)


Sensualidade




O teu corpo sensual
Esculpido a cinzel
Que o meu olhar desnuda
Quando te vê a passar

Balanças as tuas ancas
Numa melodia de encantar
No mistério do teu ser
Conquistas o meu olhar

Pareces uma tulipa
Que acabou de desbrochar
Tao bela e altiva
Nesse teu sublime andar

O meu olhar acompanha
A cadência dos teus passos
Quem és tu, não sei!
Uma flor no jardim do amor.
(Gaspar Oliveira)

Ser poeta...



É uma aguarela
Na tela da vida
Uma mistura infinita
De sentimentos de emoções
É conquistar mundos
Desbravar florestas
Ver crescer as rosas no deserto.

Ser poeta…
É fazer da lua um balancé
Das estrelas um jardim
Do cometa um arlequim
É ser um querubim.

Ser poeta…
É amar a vida
És tu, sou eu
Numa poesia escritas por homens
Na tela da nossa vida.
(Gaspar Oliveira)