Ela
andava desanimada
Sem
saber o que fazer
Tudo
lhe fazia confusão
Só
lhe apetecia morrer
Sozinha
num quarto escuro
Isolava-se
nos seus pensamentos
Chorava,
gritava em silêncio
Seu
coração morria lentamente
Muitos
julgavam conhece-la
Porém
ninguém a entendia
Sua
beleza era enorme
Mas
era a mente que a traia
Um
dia deitou-se no chão
A
muito que não sorria
Olhando
para o céu chorou
A
noite comeu o dia.
(Gaspar
Oliveira)