Quando
eu morrer
Lágrimas,
não quero que chorem
Flores,
só mesmo nos jardins
Se
não as tive na vida
Não
as quero num sono sem fim
Quando
eu morrer
Que
o meu caixão seja simples
Apenas
com uma quadra
Que
não seja de saudade
Muito
menos de ilusão.
Quando
eu morrer
Que
da terra que me cobre
Nascem
poemas de amor
Em
pétalas de rosas vermelhas
Rosas
essas que sempre amei.
Quando
eu morrer
Deixem-se
lamechices
Vão
é comer e beber
Cantem,
dancem com alegria
Que
era o que eu fazia
Porque
agora, não sou ninguém.
(Gaspar
Oliveira)
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