Decompõem-se
as pétalas na terra
Das
rosas que morrem lentamente
No
jardim descuidado, abandonado
Escondido
entre o betão da cidade.
Este
jardim que outrora brotava vida
Recanto
escondido dos namorados
Casa
dos cisnes que deslizavam
Nas
águas cristalinas do lago.
Morrem
as rosas lentamente
Sufocadas
pelas ervas errantes
Num
verde sem esperança
Neste
jardim, que já viu sorrir crianças.
(Gaspar
Oliveira)
Sem comentários:
Enviar um comentário