quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Rabiscos




Sinto as mãos a tremer
Quando pego na caneta
Olhando a folha em branco
Sem saber o que fazer

São tantas as palavras
Que tenho para contar
Que só me saem rabiscos
Sem o teu bonito olhar

A noite é tão longa
Eu continuo acordado
Na folha, apenas um ponto
De uma lágrima tombada

Chega o amanhecer
Palavras que eram rabiscos
Deram vida a um poema
Com o título, o teu olhar.
(Gaspar Oliveira)

Sem comentários: