Falam, falam, falam
Muitas vezes, não dizem nada
Criticam, odeiam, sentem raiva
Da felicidade, do amor uns pelos
outros
Não é inveja muitas vezes
Mas sim falta de amor, de amizades.
São pessoas fechadas em elas
próprias
Gente mesquinha sem emoções
Gente que não sabe sorrir
Gente que chora para dar nas
vistas
Vítimas dos seus próprios rancores.
São cactos num jardim de rosas
Abutres no meio de canários
Tubarões famintos, predadores
Errantes das sombras
Corações de pedra
Almas sem rumo
Neste mundo de mortais
Talvez a espera de serem felizes
Vendo os outros a chorar.
(Gaspar Oliveira)
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