terça-feira, 26 de abril de 2011

Palavras doces da saudade

Em mim, as tuas palavras são como mel,
Brilhantes e doces gotas que me aquecem,
Quando tudo o resto é um começo de vida,
Tu és a minha vida toda, e a outra parte de minha alma

Parece que já lá foi uma eternidade contigo
Mas, no entanto, continua a cede de te ter por outra maior
Por vezes a saudade aperta, por não te ter aqui comigo
Sim, tu, minha alma, não me canso de te dizer o quanto te amo
E até isso parece pequeno, tão pequeno ao pé do que sinto

E por muito longe, por muito além que estejas,
Não há nada que não sinta a tua falta,
Se não for  a musica, é o silencio,
Se não forem os paços, é a sua ausência,
Se não for o estalo da madeira, é a sua inércia,
Se não for a tua marca num copo, é o seu brilho,
Se não for a luz que entra pela janela, é a escuridão
Se não for o pingar de uma torneira, é a chuva lá fora
Se não for o caos, é a ordem a mais...

Esta tua ausência, é tão maldita e bendita
Tanto pela saudade, quanto pela sua percepção
Tanto pelo amor, como pelo sentimento de ser tão real
Que de uma solitária rapariga, se fez alguém que acredita
Do meu coração de pedra, se fez algodão,
Do meu mundo feliz, um triste ideal

Pois nada, nem a imaginação mais inventiva
Consegue chegar ao que é tocar-te
Nem o ideal mais perfeito
Consegue chegar ao que é beijar-te
Nem a pura felicidade
Alguma vez o sobe, nem chegará jamais a saber.
http://simplespoemas.blogs.sapo.pt/tag/sentimento

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