Na
minha insensatez
Tentei
perceber as tuas palavras
Dividir
o certo do errado
Conjugar
determinados verbos
No
silêncio do passado.
Multiplicar
a alegria
Entre
sorrisos e lágrimas
Subtrair
a essência do teu olhar
Na
incerteza da certeza
Divaguei
na minha insensatez.
Naveguei
por mares revoltos
Numa
nau feita de papel
Voei
por vales verdejantes
Com
asas feitas de cristal
Perdi-me
na minha insensatez.
Conheci
fadas que me encantaram
Vi
a fúria do adamastor
Inalei
o cheiro atroz da morte
Escutei
o cântico das sereias
Saboreei
o beijo do amor
Na
minha insensatez, divaguei
Insensatez
a minha
Que
se apodera dos meus sentidos
Levando-me
ao encontro do nada
Fazendo-me
acreditar
Que
os sonhos se podem concretizar
Nos
devaneios da minha insensatez.
(Gaspar
Oliveira)
Sem comentários:
Enviar um comentário