sexta-feira, 15 de março de 2013

Suplício



Lagrimas são saudades
Que a saudade chora
Num manto invisível
De uma dor constante

Lagrimas de uma mãe
Fulminada pela atrocidade
Da crueldade da vida
Ao ver ser filho morrer
Nos braços que o fez crescer.

A vida é um desdém
Para esta pobre mãe
Numa sinfonia macabra
De dor e agonia
Na letargia do coração

O tempo vai passando
A dor é permanente
Num tempo que parou
Quando seu filho beijou
Na hora da despedida.
(Gaspar Oliveira)


Sem comentários: