Dança do amor

Dançamos no jardim

Ao som da música do kassio

Estava um dia maravilhoso

Flutuávamos em emoções.

Completamente louco

Era a música que tocava

Que fazia palpitar os corações

Neste jardim, onde o cisne

Navega calmamente na lagoa.

Nesta lagoa onde trocamos beijos

Sorriso, lagrimas, caricias e suspiros

Conjugamos o verbo amar

Este verbo que nos une

Que nos alimenta a alma

Nesta sinfonia minha e tua

No compasso certo do coração

Entre duas almas gémeas

Num livro chamado amor.

(Gaspar Oliveira)

História de amor

Tristes histórias contadas

De corações magoados

No amor, na saudade

Ou apenas na imaginação

Pedaços de histórias da vida

Em contos de lagrima e sorrisos

Almas apaixonadas

Vidas partilhadas

Paixão ardente, amor sublime

Tristezas e alegrias

Contos de fadas.

O amor é maravilhoso

A paixão é dor

Uma dor de amor.

 (Gaspar Oliveira)

Gondola do amor

Segredos que nunca revelei

Histórias nunca contadas

Lagrimas que nunca viste

Transformadas em sorrisos

Momentos de pura magia

Na tua sublime companhia

Palavras ditas já mais esquecidas

Vidas retalhadas, sofridas

Corações dilacerados

Pétalas voando sem destino

Punhais cravados na alma

Passado sem presente

No voo de uma andorinha

Rumo ao futuro incerto

A única certeza desta vida

O amor que nos une

A liberdade do nosso olhar

Os beijos que demos

Poemas que escrevemos

O calor do nosso abraço

O céu que um dia nos espera

Ou o inferno que nos vai queimar

No futuro serei eu e tu

Neste presente és tu e eu

Juntos na gondola do amor.

(Gaspar Oliveira)

Confidencias

Sentado a tua espera

Vejo um barco ao longe

A vela em forma de coração

Será realidade ou imaginação.

Os dias passam devagar

Sinto-me a naufragar

Nesta ilha rodeada pelo mar.

A noite, nas estrelas vejo o teu olhar

Faço da lua a minha confidente

Converso com ela, que me vê chorar

Desta saudade que me aperta o coração.

A lua não me responde, vai se deitar

Fico novamente sozinho

Com o sol que me faz delirar

O barco era ilusão

Apenas um pedaço de madeira

Que flutuava no mar

Onde um dia, também eu 

Perdi o teu coração.

(Gaspar Oliveira)