quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Sozinha




Ela andava desanimada
Sem saber o que fazer
Tudo lhe fazia confusão
Só lhe apetecia morrer

Sozinha num quarto escuro
Isolava-se nos seus pensamentos
Chorava, gritava em silêncio
Seu coração morria lentamente

Muitos julgavam conhece-la
Porém ninguém a entendia
Sua beleza era enorme
Mas era a mente que a traia

Um dia deitou-se no chão
A muito que não sorria
Olhando para o céu chorou
A noite comeu o dia.
(Gaspar Oliveira)

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