Sabes,
ouve um tempo
Em
que tu e eu
Eramos
apenas um
Era
no tempo das convicções
Das
baladas, dos beijos roubados
Dos
afagos, no silêncio das palavras
No
tempo, em que os olhares falavam.
Cada
gesto, era um poema
Cada
beijo, uma canção
O
respirar era o refrão
Das
batidas do coração
Perdidos
num mundo surreal
Repleto
de loucuras saudáveis
Voávamos
ao sabor da brisa
Com
os pés firmes no chão
Tocávamos
com as pontas dos dedos
As
várias cores do arco-íris do amor.
Era
o tempo das pétalas
Dos
lençóis de cetim
Do
aroma das velas de jasmim
Num
tempo que passou
E
desse tempo apenas ficou
Sementes
de amor e paixão
Na
sombra do coração.
(Gaspar
Oliveira)
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