Perco-me muitas vezes no tempo
Acordo sem saber por onde andei
Navegando na solidão dos
pensamentos
Ao encontro da minha própria luz.
Será esta uma forma de demência
Que crepita na minha mente
Ao ponto de me deixar extasiado no
tempo
Entre a realidade e a fantasia.
Viajando no reino da utopia
Nas sombras mortas do passado
Neste presente insano
Que me deixa a deriva, no meio do
nada
Apenas pontos cintilantes num céu
sem cor
Num brilho sem alegria, de uma lua
adormecida.
Procuro entender o passado, sem fugir
deste presente
Num latejar constante do coração
adormecido
Numa loucura imperfeita de uma
mente retalhada
De ilusões vividas, de erros
cometidos
Num passado que não volta, na
loucura de uma mente sã
Na atrocidade desta vida.
(Gaspar Oliveira)
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