terça-feira, 23 de junho de 2015

Mulher Sereia





Ao longe vejo o mar
Que transborda no meu olhar
Sinto a brisa no meu rosto
A salinidade nos meus lábios
Beijo as ondas que se deitam
Nas areias quentes, onde tu estas
Numa toalha deitada.

Sob um sol escaldante
A tua pele bronzeada
Exalta o teu amor
E eu fico ali, olhando-te
No alto daquela falésia
Imaginando o teu olhar
Que um dia cruzou o meu.

Lentamente o sol deita-se
A lua acordava
O mar mais calmo adormece
E tu voltas-te a ser a sereia
Até ao nascer do dia,

Adormeço embalado pelas estrelas
Numa cama de malmequeres
Olhando o infinito do mar
Escutando o teu cantar.
(Gaspar Oliveira)

Sem comentários: