Ao
longe vejo o mar
Que
transborda no meu olhar
Sinto
a brisa no meu rosto
A
salinidade nos meus lábios
Beijo
as ondas que se deitam
Nas
areias quentes, onde tu estas
Numa
toalha deitada.
Sob
um sol escaldante
A
tua pele bronzeada
Exalta
o teu amor
E
eu fico ali, olhando-te
No
alto daquela falésia
Imaginando
o teu olhar
Que
um dia cruzou o meu.
Lentamente
o sol deita-se
A
lua acordava
O
mar mais calmo adormece
E
tu voltas-te a ser a sereia
Até
ao nascer do dia,
Adormeço
embalado pelas estrelas
Numa
cama de malmequeres
Olhando
o infinito do mar
Escutando
o teu cantar.
(Gaspar
Oliveira)